Os desafios para a proteção de redes corporativas crescem constantemente. Isso não significa que as táticas desenvolvidas ao longo dos anos deixem de ser relevantes.
Por outro lado, as empresas precisam estar preparadas para adotar novas técnicas e produtos como camadas adicionais de segurança para as suas redes, dispositivos, usuários e informações. Confira táticas de proteção de rede para você adotar.
Segmentação de rede
Trabalhar com segmentos independentes de rede e gerir acessos de acordo com uma política bem estruturada, pode elevar consideravelmente o nível de segurança das suas informações corporativas. É claro que, para que a segmentação seja eficiente, as regras e permissões de acesso devem ser geridas com rigor, garantindo acesso apenas a perfis de usuários e aplicações pré-definidas e confiáveis (bem conhecidas).
Com uma gestão eficiente da política, a segmentação de rede pode, inclusive, ajudar a limitar o escopo de ataques direcionados.
Outra vantagem é que esta técnica permite que os controles de segurança sejam implementados de acordo com a o nível de confidencialidade das informações, reduzindo custos desnecessários em controles que não possam atender os objetivos de proteção específicos para aquele segmento de rede.
Monitoramento constante
Prevenir ciberataques se tornou muito mais difícil em função da variedade de técnicas do cibercrime e do número de novas ameaças. Por isso, as equipes de tecnologia e segurança precisam monitorar preventiva e constantemente as atividades de rede, estudando de forma ativa os tráfegos solicitados por cada dispositivo utilizado pelos usuários corporativos.
É claro que, com a variedade de dispositivos requerendo tráfego, o trabalho dos especialistas pode ser infindável. No entanto, para acessar informações privilegiadas, em algum momento um atacante ou aplicação maliciosa deverá se comportar de forma “diferente” do usual. Neste momento, as tecnologias de proteção, que monitoram seu ambiente de forma automática, podem detectar ações fora do padrão, acionando os controles corretivos necessários.
Quando devidamente alinhados com uma biblioteca de inteligência de cibersegurança atualizada, Firewalls, Redes VPN, Sistema de Prevenção de Intrusos – IPS e Proteção Avançada Contra Ameaças – ATP, serão fortes aliados para mitigar riscos.
Gerenciamento centralizado
Assim como o número de dispositivos conectados às plataformas corporativas, as unidades organizacionais também se multiplicam, tornando o gerenciamento dos diversos dispositivos de segurança um novo tipo de desafio. Imagine que uma empresa, com 100 unidades dispersas geograficamente, precise aplicar as regras internas de segurança ou as regras de conformidade com normas de mercado de forma pontual; além de perder tempo em uma tarefa repetitiva, é difícil garantir que as configurações estejam bem alinhadas em todas as unidades.
Ser capaz de aplicar a política em todos os dispositivos por meio de um sistema centralizado facilita a gestão e ao mesmo tempo aumenta a segurança de todas as unidades organizacionais. Embora as tecnologias de prevenção e detecção sejam essenciais, um erro de configuração não identificado pode colocar em risco todo o esforço para proteger sua empresa.
Como tática, centralizar a aplicação das regras de segurança pode ser novidade para algumas empresas, mas é uma tendência crucial.
Gestão de Vulnerabilidades
Por fim, é importante considerar outra tendência do mercado de cibersegurança, que é a gestão de vulnerabilidades. A capacidade de identificar as configurações que contrariam as boas práticas de proteção de seu ambiente, antes que um atacante as identifique, faz grande diferença entre o sucesso e o fracasso do seu plano de segurança.
A automação é essencial para o futuro da cibersegurança e se sua empresa ainda não está preparada, é importante considerar investimentos nesse tipo de proteção.
Considerando as técnicas acima, que representam uma abordagem proativa para a segurança de seus sistemas, usuários e informações, é possível reduzir o tempo entre o comprometimento inicial, sua descoberta e remediação, reduzindo, portanto, a extensão dos danos.
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