A soberania cibernética representa uma das evoluções mais significativas do conceito de soberania estatal. Diversos países têm adotado estratégias para assegurar controle e autonomia digital, combinando inovações tecnológicas com estruturas legais. A implementação dessas políticas reflete não apenas a necessidade de proteger infraestruturas críticas e dados governamentais, mas também a crescente competição global pelo domínio do ciberespaço.

Neste cenário, o Brasil enfrenta atualmente desafios que limitam sua soberania digital. A dependência de tecnologias estrangeiras para infraestrutura crítica e segurança da informação expõe vulnerabilidades que podem comprometer a proteção de dados estratégicos e a estabilidade dos serviços essenciais.