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Ameaças Cibernéticas no Setor de Energia

Nos últimos anos, o setor de energia tem enfrentado crescentes desafios no que diz respeito à segurança cibernética. A dependência cada vez maior da tecnologia para controlar e monitorar a infraestrutura crítica do setor de energia tornou-se um alvo atrativo para cibercriminosos e hackers mal-intencionados. No Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) reconheceu essa ameaça ao publicar a Resolução Normativa nº 964, que estabelece diretrizes para a segurança cibernética do setor e representa um passo fundamental na proteção da infraestrutura elétrica do país.

Casos Recentes de Ciberataques

Recentemente, em agosto deste ano, um apagão generalizado afetou diversas regiões do país e ocasionou falta de energia em mais de dez estados. A causa inicialmente associada foi uma ‘sobrecarga’ em uma linha de transmissão no Ceará. No entanto, o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, solicitou investigações da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) para apurar se houve falha humana no apagão ou, até mesmo, a possibilidade de uma ação criminosa.

Ameaças de Ransomware e Vulnerabilidades na Energia

Ultimamente, a criatividade dos hackers mostra-se sem limites. Invadem sistemas e instalam, por exemplo, ransomware, um tipo de malware que criptografa os dados e exige um resgate em criptomoedas para restaurar acessos. Muitas empresas e órgãos públicos do setor de energia no Brasil já foram alvo desses ataques. Embora eles não tenham interrompido o fornecimento de energia, comprometeram a segurança dos sistemas e podem gerar vazamento de informações sensíveis. Portanto, podemos afirmar que a ameaça de ataques cibernéticos no setor elétrico é uma realidade e não podemos ignorar os riscos.

Superfícies de Ataque Críticas

As superfícies de ataque mais críticas que podem prejudicar significativamente a operação de infraestruturas de energia envolvem, especialmente, o Sistema de Supervisão e Aquisição de Dados (SCADA) e os Dispositivos Eletrônicos Inteligentes (IEDs). Eles desempenham um papel essencial na automação das instalações e uma invasão que comprometa esses sistemas pode obstruir manobras e operações cruciais para o funcionamento adequado da infraestrutura.

Exemplos de Ataques e a Necessidade de Defesas Robustas

Um exemplo crítico de invasão no Sistema de Supervisão e Aquisição de Dados (SCADA) ocorreu em 2010, quando um vírus chamado Stuxnet interferiu no funcionamento de centrífugas de enriquecimento de urânio controladas por Controlador Lógico Programável (Programmable Logic Controller – PLC), um dos dispositivos digitais mais utilizados na indústria, inclusive em usinas nucleares. Este incidente, que causou danos físicos reais a uma infraestrutura crítica, ressalta a realidade e a sofisticação das ameaças cibernéticas na era contemporânea. O crescimento do uso de malwares como esse reforça a necessidade de defesas cibernéticas robustas em um mundo cada vez mais interconectado.

Medidas de Proteção e Ações Estratégicas

Felizmente, muitas empresas do setor elétrico brasileiro estão se movimentando na direção certa. Elas estão começando a estudar melhor suas vulnerabilidades para adotar medidas de segurança cibernética e se adequarem à Resolução Normativa 964 da Aneel. Entre as ações, uso de modernos sistemas de proteção e consultoria de especialistas em segurança digital estão entre as atividades mais estratégicas e assertivas para a proteção dos ambientes.

Importância da Cibersegurança Integrada na Energia

É crucial entender que a segurança deve ser tratada como parte integrante da gestão de riscos das empresas e isso não deve ser uma atribuição exclusiva do departamento de TI. Todas as áreas e funcionários possuem um certo grau de responsabilidade e devem ficar atentos para evitar clicar em links desconhecidos.

Seleção Cuidadosa de Fornecedores e Ferramentas de Apoio

Outro aspecto importante é considerar que a segurança cibernética deve ser estudada em todas as frentes, começando pela seleção cuidadosa de fornecedores e incluindo a contratação de avançadas ferramentas e soluções de apoio para a proteção digital.

Protegendo a Infraestrutura Crítica

Os incidentes recentes e a evolução das ameaças cibernéticas deixam claro que a infraestrutura crítica do setor de energia precisa ser protegida para mitigar riscos. Portanto, é fundamental que empresas invistam em medidas de segurança cibernética para melhorar suas barreiras de proteção. Base para todas as atividades que desempenhamos, desde as mais simples, em nossas casas, até a produção de bens e serviços no mundo empresarial, é preciso garantir que a infraestrutura desse insumo fundamental para a sociedade esteja efetivamente segura. A Resolução Normativa 964 da Aneel é um passo na direção certa, mas a colaboração contínua e o compromisso de todos são essenciais para garantir um fornecimento de energia confiável e seguro para todos.

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